O autodenominado trade de turismo reserva histórias de vida inspiradoras. São conhecidas algumas delas, a exemplo dos bem-sucedidos empresários Eloy D'Avila, fundador da Flytour; que quando criança foi morador de rua. E Goiaci Alves Guimarães, líder do Grupo Rextur. Foi aclamado pela coragem empresarial com que defendeu os agentes de viagens na presidência da ABAV Nacional (1997 à 2001).
Tão conhecido como Eloy, Goiaci e várias outras celebridades setoriais, que já tiveram suas fotografias exibidas na capa das edições anuais da revista ´Power List 100+ Poderosos do Turismo Panrotas´, é o fotógrafo Emerson de Souza.
Nascido em 5 de setembro de 1976, na pacata cidade de Icaraíma-PR, (ou "Terra Abençoada", na língua Tupi) – Remi, como é carinhosamente chamado pelos colegas de redação, trabalha desde a infância.
“Catando papelão, como ajudante de uma quitanda, em ferro-velho, vendendo sorvete e salgadinho na rua. Dos 11 aos meus 14 ou 15 anos, passei a engraxar sapatos, percorrendo as ruas entre os bairros da Saúde e Praça da Árvore, em São Paulo”, relembra Emerson de Souza.
Foi ali que ele fez amizade com a direção da editora. José Américo Marcondes de Carvalho (Conselheiro da Redação); João Batista de Resende Miranda (Diretor Administrativo); Levingstone Sucasas (Diretor Comercial); José Guillermo C. Alcorta (fundador da Editora Panrotas, em 1974) e decidiu aceitar o convite para trabalha com carteira assinada (27/10/92).
“Comecei como office-boy. Ajudava a envelopar e a entregar o Guia Panrotas, sob a gestão de João Lopes (Chefe de Distribuição). Em 1995, João Bastos, fotógrafo da Panrotas, foi o meu primeiro grande professor. Com ele, eu aprendi a gostar de estudar fotografia e contei com o apoio e as orientações dos editores Ana Maria Donato, Luiz Sales, Fabiola Benfeito e Artur Andrade, meu irmão”.
Emerson acrescenta que “além disso, busquei e recebi dicas de fotógrafos mais experientes – do Estadão, da Folha de S. Paulo e de outros veículos. Destaco as queridas colegas de Panrotas, como Marluce Balbino (fotógrafa sediada no Rio de Janeiro), Maria Izabel Reigada (jornalista sediada em São Paulo) e muitos outros”, comenta com gratidão.
Risco de demissão
Ainda no período de experiência, ao completar três meses de casa, Emerson foi escalado para cobrir um evento do Feijão Amigo, do saudoso Michel Tuma Ness – o Michelão, no WTC. A máquina fotográfica quebrou. Voltou pra casa certo de que seria demitido no dia seguinte – o que não ocorreu. Desde então, reúne em seu portfólio a publicação de fotos de todos os estados brasileiros e de diversos países.
Casado com Ana Cristina, pai de Isabelli Eduarda (16 anos) e dos gêmeos Gabriela e Gabriel (24 anos), o ainda tímido Emerson de Souza mantém viagens anuais à sua terra natal, que está situada na região metropolitana de Umuarama ("Capital da Amizade") no Paraná, “onde também aprendo com a sabedoria de quem vive no ambiente rural, observando e interagindo com a Natureza. Em especial, ouvindo e reconhecendo o canto dos pássaros, minha paixão”.
A celebre frase "Uma fotografia não tem vida até que alguém a veja", de autoria da fotógrafa estadunidense Annie Leibovitz, mundialmente conhecida por seu trabalho no campo dos retratos, dá o mote. A Skål Internacional Brasil conclui esta modesta homenagem a quem sabe congelar momentos fugazes. E criar memórias que durarão para sempre.
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